quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nós no coração

Nos últimos dias tenho me sentido muitos meios. Meio estranha, meio apaixonada, meio carente, meio triste! Meu coração tá confuso. Acelera e desacelera, tirando meu fôlego. Penso que ele esteja com saudades da rotina. Ou talvez esteja implorando por algo novo. Essas contradições me deixam maluca!

Venho perdendo muitas noites de sono. E apenas imploro naquele silêncio absoluto para que aquele nó sumisse imediatamente da minha garganta. E que meus pensamentos desaparecessem com a rapidez de uma estrela cadente que corta o céu. Mas esses pensamentos não foram tão bonzinhos assim. Na verdade vieram com tanta intensidade e quantidade que acabaram confundindo mais e mais o ponto que estava quase perdido. Aquele lugar que mais precisava de estabilidade, sustentação, de bases para fica ali paradinho e em perfeito estado, sem se mexer e nem derrubar nenhuma das pecinhas que mais precisavam de apoio. Mas como uma mente ficará quieta por no mínimo 5 segundos, no silêncio de um quarto escuro, com um coração virado aos avessos? E nessas horas eu penso "porque é tão bagunçado aquele lugar que deveria ser o mais quieto, o mais seguro?" É tamanha bagunça que os nós rodam e se enroscam, e ainda assim fica um nó por cima do outro.
As vezes atrapalha, machuca e arde muito. E não é pouco. É quase igual à uma queimadura ou uma cicatriz que, no tempo frio, lateja. Incomoda até os cantinhos mais seguros possíveis.

Ele sim! Ele é o motivo do meu sorriso torto, das aceleradas e dos nós no meu coração.Ah e reze muito pra não aparecer ninguém que mexa comigo enquanto você fica brincando de não saber o que quer.
Eu não recomendo estar o tempo todo ao meu lado. E nem julgo quem prefere deixar de estar. Se eu não fosse obrigada a conviver comigo, talvez nem eu mesmo estaria.

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