Ventos do acaso conduziram a felicidade
Saturado em redemoinho de penitência
Um suspiro murmurava sem finalidade:
Não
perdure em mim, eterna reticência
Banhado por suspense e mistério
Havia ali uma sentencia
Onde uma voz angustiada clamava em
deletério:
Não
perdure em mim, eterna reticência
Morada frívola desmoronou em quimera
Estrutura vã perdeu-se em negligência
Fumaça ilusória ecoava tamanha
miséria:
Não
perdure em mim, eterna reticência
Dos ventos passados - um suspiro
emudeceu
O grito alforriado - bradou insolência
Vestígios bipartidos - ao desgosto
cedeu
Perdurou em si: reminiscência...
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