Entre cores e dores prevalece a
atenção
Daquele menino sentado na calçada, que
colocou-se a enxergar
A rapidez daqueles que passaram sem
histórias para contar.
Os homens tem pressa, dessa pressa que
não sei
Vivem para o futuro, para o dinheiro,
e sem nenhuma lei
embebedam-se de seu licor da
ostentação.
A mesquinharia os fizeram refém,
o preconceito os cegaram
Desses detalhes que ainda não vêem,
da ética que tanto falam.
Filhos da indiferença
Pobres por nascença
Conformistas em comunhão
Silêncio que ecoa,
da Terra que os abençoa:
"Povo
Heróico" sem
ação.
Talvez, a melodia regida entre
"vivos-falecidos"
poderá um dia, ser retumbante em
uníssono?
O menino espera por esse feito.
Em seus sonhos abstratos e suas
utopias resguardadas,
ele nutre a coragem da ambiguidade
interior
Porque em guerra de dúvidas, apenas
ele é o vencedor.
Ôh
Pátria Amada, envolva
seus filhos de bravura
Não os deixe levar pela labuta
Porque aqui, o sentir é escasso.
Ôh
Pátria Amada, eu não
quero sonhar só
Me sinto tão singular ao idealizar,
a revolução em compasso.
Se tu és mesmo, Mãe Gentil
não abandona o sonhar de vossos
filhos,
vezes descrentes desse Brasil.
Se tu és mesmo, Mãe
dê a eles o semear
Pois não há nada mais infame do que
perecer,
sem nada para contar.
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